A partida começou com um nervosismo fora do comum: Luis Fabiano e Felipe Melo deram entradas duras em holandeses, e Robinho discutiu com Vam Bommel, mas foi contido por seu ex companheiro de Manchester City, De Jong.
Porém, depois, a seleção brasileira impôs seu jogo, acertou troca rápida de passes e só não abriu o placar com 8 minutos de jogo porque Daniel Alves estava impedido antes de dar a assistência para Robinho completar. Porém, aos 10 minutos, o Brasil fez 1 a 0: Felipe Melo lançou do meio-de-campo no meio da zaga holandesa para Robinho, que, sem marcação, tocou na saída de Stekelenburg.
Atordoada, a Holanda demorou para encaixar seu jogo e dominar as ações. Aos 12 minutos, em lance pela esquerda, Kuyt fez boa jogada, cortou para o meio e chutou para boa defesa de Júlio César. O time de Bert van Marwijk adiantou sua marcação para a intermediária e complicou a saída de bola brasileira.
Porém, a melhor oportunidade do segundo gol no jogo foi do Brasil aos 25 minutos, quando Daniel Alves deitou e rolou para cima de Kuyt, cruzou e Juan pegou de primeira quase na marca do pênalti, mas chutou por cima da meta.
Cinco minutos depois, uma linda tabela do trio de ataque, com Robinho driblando dois pela esquerda, tocando para Luis Fabiano, que deixou de calcanhar para Kaká. O meia bateu de chapa, alta, mas Stekelenburg salvou a seleção da Holanda de mão trocada.
Aos 45 minutos, o Brasil quase ampliou: lembrando 1970, Daniel Alves recebeu no meio e lançou para Maicon 'rasgando' pela direita. Ele chutou de primeira, mas Stekelenburg defendeu. Porém, o árbitro não marcou escanteio.
Na etapa final, a Holanda cresceu muito no jogo e empatou aos 8 minutos em falha dupla: Sneijder cruzou da direita, Júlio César e Felipe Melo tentaram cortar, mas se atrapalharam, e a bola morreu no fundo do meta brasileira. O árbitro deu gol contra para o volante.
Sem força no ataque, o Brasil parecia perdido em jogo e chegou a arriscar uma reação em chute de longe de Daniel Alves três minutos depois, que passou do lado direito da meta holandesa. Aos 20 minutos, Kaká pegou sobra quase na meia-lua e tentou colocar a bola no ângulo esquerdo, mas ela passou perto.
Porém, os holandeses chegaram à virada de bola parada: aos 22 minutos, Robben cobrou escanteio da direita, Kuyt desviou no primeiro pau e o baixinho Sneijder, sozinho no meio da área, cabeceou no ângulo direito de Júlio César.
A tensão tomou conta do time brasileiro, e o lance que acabou com as chances de empate aconteceu aos 28 minutos: Felipe Melo fez falta em Robben e depois pisou no meia-atacante holandês. Foi expulso diretamente pelo árbitro japonês.
A partir de então, a seleção brasileira foi para o abafa, tentando na bola aérea o empate. Aos 36 minutos, Maicon cobrou escanteio, Stekelenburg se atrapalhou, mas a zaga cortou; na sequência, em rebote, Juan chutou fraco, nas mãos do arqueiro holandês.
A Holanda teve várias chances para matar de vez o duelo, mas o preciosismo falou mais alto e o time perdeu todas elas. Com um a menos, a seleção brasileira não teve como pressionar e sucumbiu novamente nas quartas de final.
Créditos : Espn Brasil / SporTv
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