29 de junho de 2010

No clássico ibérico os espanhóis levam a melhor e eliminam os gajos

A ‘Fúria’ começou apostando no seu característico toque de bola, enquanto Portugal, cuja defesa não havia sido vazada nenhuma vez na Copa até então, se fechava. Logo de cara o time de vermelho ainda conseguiu criar em arremates à longa distância.

Exatamente com um minuto de jogo a Espanha arriscou com Fernando Torres. O atacante chutou da esquerda cruzado e exigiu boa defesa de Eduardo. Logo depois foi a vez de David Villa chutar de longe para o goleiro português espalmar. O bombardeio não parou por aí. Antes dos dez minutos de partida Villa fintou novamente pela esquerda e chutou para a terceira defesa de Eduardo.

Os lusos pareciam não estar interessados em atacar. Mas aos 20 minutos por pouco não inauguraram o marcador. O lateral esquerdo Fábio Coentrão fez boa jogada e Tiago chutou da entrada da área. Casillas afastou estranho e teve que brigar com Hugo Almeida pelo alto no rebote. No final da primeira etapa nem os espanhóis e tampouco os portugueses conseguiram produzir.

A primeira oportunidade do segundo tempo foi portuguesa. Hugo Almeida fez jogada pela esquerda e cruzou. O zagueiro Puyol tentou desviar e quase mandou para dentro da própria meta. Os lusos saiam mais para o jogo e ameaçavam com bolas alçadas na área.

O espaço surgiu para a Espanha aos 14 minutos, quando Sergio Ramos cruzou da direita e Llorente cabeceou. Eduardo defendeu ‘no susto’. Na sequência, Villa fez jogada individual e bateu forte, bem perto da trave esquerda de Portugal.
Aos 17 minutos a ‘Fúria’ passou pelo bloqueio português e se tornou a primeira equipe a vazar o adversário no Mundial. Uma rápida troca de passes na frente da área resultou em toque de calcanhar para Villa. O atacante acertou Eduardo na primeira tentativa, mas completou para a rede no rebote.

Foi o quarto gol do artilheiro da competição, ao lado de Higuaín e Vittek. O novo contratado do Barcelona tem o maior número de gols pela seleção espanhola em Copas com sete tentos.

A Espanha poderia ter ampliado em chutes de Villa e Sergio Ramos defendidos pelo inspirado Eduardo. Mas a expulsão de Ricardo Costa nos acréscimos por cotovelada em Capdevilla acabou de vez com as esperanças do time de Portugal.

Em toda a história, foram 33 jogos entre as duas Espanha e Portugal, com 16 vitórias para os espanhois, cinco empates e 12 vitórias para os portugueses.

Nas quartas de final os espanhóis enfrentarão o Paraguai, que sofreu para passar pelo Japão nos pênaltis na fase anterior. Caso vençam o duelo, os europeus terminarão a Copa no mínimo no quarto lugar, posição alcançada em 1950, no Brasil. O duelo entre Espanha e Paraguai acontece no próximo sábado às 15h30 em Johanesburgo.

Créditos : Espn Brasil

Em um dos pirores jogos da Copa, Paraguai ganha nos pênaltis do Japão e está nas quartas

O Japão começou o jogo se aproveitando de erros de passe da seleção paraguaia e com toques rápidos arriscou dois chutes de longe em menos de três minutos, Okubo mandou para fora e Komano chutou nas maõs do goleiro Villar. A partida estava bem estudada, com o Paraguai mantendo a posse de bola, mas sem conseguir entrar na defesa japonesa.

A primeira cghance clara de gol foi aos 19 minutos, quando Benítez tocou na entrada da área pela esquerda para Barrios, que cara a cara chutou para grande defesa de Kawashima. Logo na sequência, o Japão quase abriu o placar em chute de Matsui da intermediária, que acertou o travessão da meta albirroja.

Aos 28 minutos, após cobrança de escanteio, Santa Cruz ficou com o rebote dentro da área, chutou de esquerda, mas mandou para fora, perdendo a maior possibilidade de abrir o placar. Oito minutos depois, em bola parada, Endo mandou para dentro da área, e Santa Cruz aliviou o perigo de peixinho.

Melhor no jogo, o Japão teve boa chance aos 38 minutos: em contra-ataque rápido, Matsui rolou para o meio, Honda pegou de primeira e mandou com perigo à direita do gol defendido por Justo Villar.

Na etapa final, a mesma postura das duas equipes: Japão apostando em contra-ataques e deixando a posse de bola com o Paraguai. Aos 4 minutos, em tabela com Barrios, o volante Ortigoza entrou na área, tentou um drible a mais e acabou desarmado.

Aos 9 minutos, boa jogada de Matsui pela esquerda, o volante tentou o cruzamento, a zaga paraguaia afastou e, no rebote, Nagatomo chute em cima de Villar. Na sequência, quem apostou no contra-ataque foi o Paraguai com Benítez, que recebeu bom passe na entrada da área, mas foi desarmado na hora certa pelo zagueiro Nakazawa.

Dois minutos depois, Ortigoza encontrou Benítez livre pela esquerda, mas a zaga cortou. Na sequência, Morel Rodríguez cruzou pela esquerda, Riveros mandou de cabeça, mas Kawashima, bem posicionado, fez a defesa.

O Japão chegou bem aos 17 minutos em cobrança de escanteio, quando Matsui mandou para a área e Marcus Túlio Tanaka cabeceou com perigo para fora. Aos 25 minutos, Ozazaki, que entrou no lugar de Matsui, recebeu bom passe pela direita, entrou na área, chutou, mas foi travado por Ortigoza.

Aos 29 minutos, pressão do Paraguai em duas bolas na área: na primeira, corte da defesa em chute rasteiro da direita; na segunda, o goleiro Kawashima mandou para escanteio. Com muitos passes errados, as equipes pouco chegavam na meta adversária. Aos 46 minutos, em cobrança de falta pela direita, Kengo Nakamura mandou para a área, a bola foi desviada no meio da defesa paraguaia, e Marcus Tulio Tanaka quase chegou para completar. Assim, a partida foi para a prorrogação.

Com menos de 1 minuto do tempo extra, Kengo Nakamura chutou de longe pela direita, a bola desviou em Alcaráz e foi para escanteio. Na cobrança, Okazaki, sozinho, desviou sozinho para fora.

Então, a pressão mudou de lado, e o Paraguai chegou duas vezes bem pelo lado esquerdo com Haedo Valdéz. Na melhor delas, em cruzamento de Morel, Barrios mandou de cabeça nas mãos de Kawashima. Na sequência, Haedo recebeu belo passe de Morel no meio da área, tocou de biquinho, mas o goleiro japonês fechou bem e fez boa defesa.

Aos 8 minutos, Honda chutou direto falta pela esquerda, Kengo Nakamura quase chegou, mas Villar espalmou para escanteio. Dois minutos depois, o Paraguai chegou novamente com perigo em nova bola alçada para a área, desta vez pela direita com Bonet, e Barreto cabeceou para fora, por cima.

No segundo tempo da prorrogação, já cansadas, as duas seleções tentavam chegar ao gol em bolas alçadas na área, mas sem sucesso. Já aos 10 minutos, Tamada puxou contra-ataque pela esquerda, Okazaki sai na cara de Villar, mas mandou a bola para trás e ninguém apareceu. Como nada mudou, a disputa terminou nos pênaltis.

Barreto, Barrios, Riveros, Haedo Valdéz e Cardozo fizeram suas cobranças de pênalti; Endo, Hasebe e Honda converteram, porém Komano acertou o travessão de Villar.

Créditos : Espn Brasil

28 de junho de 2010

Brasil joga bem, goleia e segue com confiança para as quartas de final

Depois dos 3 a 0 sofridos em Santiago pelas eliminatórias há dois anos, duvidou-se de que Marcelo Bielsa fosse loco o suficiente para enfrentar o Brasil no ataque novamente. Mas o técnico chileno não teve dúvida e começou a partida em cima do adversário.

Não demorou para um jogador brasileiro aproveitar o contra-ataque e aparecer frente à frente com o goleiro Bravo. Aos quatro minutos, Daniel Alves lançou Luis Fabiano, mas o atacante chutou mal, longe do gol. Logo em seguida, Gilberto Silva arriscou à distância e exigiu boa defesa de Bravo.

Mas as chances brasileiras pararam ai. O trio Kaká, Robinho e Luis Fabiano, que não esteve junto no empate com Portugal, produzia pouco e a partida se equilibrou. A seleção só desencantou em bola parada. Maicon cobrou escanteio e Juan cabeceou bem fazendo o primeiro do Brasil aos 35 minutos.

Mais solto, o time de Dunga fez boa troca de passes três minutos depois e ampliou a vantagem. Robinho inverteu bem da esquerda para o meio com Kaká, que escorou de primeira para Luis Fabiano. O atacante driblou o goleiro e fez seu terceiro gol no Mundial.

A partida era morna no segundo tempo, até Ramires roubar bola aos 14 minutos no meio-campo e fazer jogada em velocidade. Robinho recebeu do ex-volante cruzeirense e chutou colocado no canto esquerdo de Bravo: 3 a 0 Brasil. Mais tarde, Ramires recebeu seu segundo amarelo no Mundial, o que o deixa fora do duelo do próximo sábado contra a Holanda.

Até o final da partida o Chile tentava fazer seu gol de honra com a ajuda do ex-palmeirense Valdivia, colocado no jogo no intervalo. O atacante Suazo até levou perigo em duas oportunidades. Mas uma bola foi defendida por Júlio César e a outra parou no travessão.

O Brasil, no contra-ataque, também esteve próximo de marcar pela quarta vez. Daniel Alves tocou de primeira e deixou Robinho na cara. O atacante do Santos bateu cruzado e Bravo espalmou.

Já são dez anos sem derrotas, nove vitórias e um empate nos últimos dez jogos. Na era Dunga, são seis vitórias em seis partidas, com 23 gols marcados e só 3 sofridos. O Chile é, hoje, o maior freguês da seleção brasileira.

Para a partida contra a Holanda, Dunga tentará contar com os titulares Felipe Melo e Elano, que, machucados, não entraram em campo contra o Chile. Ramires (que levou amarelo e está suspenso das quartas) e Daniel Alves começaram desde o início. Entraram em campo também Gilberto e Kleberson no segundo tempo, jogadores que não haviam atuado no Mundial.

Créditos : Espn Brasil

Robben e Sneijder mandam no jogo e Holanda vence a Eslováquia e segue para as quartas

Com duas formações parecidas, Holanda e Eslováquia começaram a partida tentando muito os tiros de longe. Logo no primeiro minuto, Stoch recebeu de fora da área e chutou. Aos quatro, foi a vez de Sneijder arriscar, mas sem levar perigo ao gol de Mucha.

Com o passar do tempo, os holandeses passaram a controlar o jogo, com maior domínio da posse de bola. Aos 6 minutos, Kuyt cruzou, e Van Persie cabeceou, mas a zaga mandou para escanteio. Na sequência, foi a vez de Sneijder receber na ponta esquerda. Livre, o meia chutou fraco, em cima do goleiro.

O gol da seleção da Holanda saiu aos 17 minutos. Após recuperação de bola ainda no campo de defesa, Sneijder fez um lançamento longo para Robben. O holandês recebeu na ponta direita, cortou para o meio e bateu no canto esquerdo de Mucha para fazer 1 a 0.

Depois do gol, o ímpeto holandês diminuiu. Donos da partida, saíam pouco para o ataque. Somente aos 40, a seleção da Holanda voltou a assustar. Em saída errada da Eslováquia, Van Bommel ajeitou para Van Persie, que avançou pelo meio e arriscou de longe, mas novamente sem problemas para a defesa de Mucha.

Aos 43, o ataque holandês conseguiu envolver a defesa eslovaca. Van Bommel apareceu livre pela direita e cruzou. Van Persie antecipou a defesa, porém mandou longe do gol.

Na volta do segundo tempo, o panorama não mudou. Aos 4 minutos, Robben mais uma vez teve a bola pela direita, cortou pelo meio e chutou, mas Mucha salvou. Na sequência, novamente Robben, pela ponta direita, cruzou e Mathijsen chutou em cima do goleiro eslovaco.

Com maior volume de jogo na segunda etapa, a Holanda voltou a assustar aos 13 minutos. Van Persie bateu falta direto para gol, obrigando Mucha a fazer nova defesa.

Aos 21, a Eslováquia finalmente levou perigo. Stoch pegou a bola na ponta esquerda, cortou para o meio e chutou forte para Stekelenburg fazer grande defesa. Na sequência, Vittek recebeu livre cara a cara com o goleiro, e Stlekelenburg fez novo milagre para o time holandês.

Depois do susto, a seleção da Holanda voltou a pressionar. Mesmo com saída de Robben para a entrada de Elia, Mucha voltou a trabalhar aos 27 minutos, em chute de fora da área de Kuyt.

Aos 38 da segunda etapa, veio o golpe final. Kuyt ganhou do goleiro Mucha em lançamento longo, cruzou para o meio e Sneijder só completou para gol.

A Eslováquia ainda teve tempo para diminuir nos acréscimos. Vittek, de pênalti, chutou rasteiro no canto direito do goleiro holandês.

A vitória sobre os eslovacos também mantém uma invencibilidade de 23 partidas da Holanda, desde as Eliminatórias para a Copa do Mundo. Foram 18 vitórias e cinco empates, incluindo as quatro vitórias na África do Sul.

Créditos : Espn Brasil

27 de junho de 2010

Argentina repete 2006, vence México e enfrenta Alemanha nas quartas

Favorita, a Argentina deu mostra de que acuaria os mexicanos nos primeiros instantes de jogo. Messi e Tevez partiam para cima dos marcadores e queriam o jogo. Mas quem arrancou os primeiros suspiros da torcida foi a equipe mexicana.

Primeiro Salcido arriscou de muito longe, mas com um caminho surpreendente a bola bateu no travessão. Em seguida, Guardado recebeu bola na entrada da área e bateu consciente, ‘tirando tinta’ da trave direita de Romero.

A Argentina não conseguia furar o bloqueio rival, pelo menos até os 26 minutos. Messi tocou para Tevez na frente e Perez soltou bola fácil. O goleiro ainda defendeu chute no rebote de Messi, mas na sequência Tevez, claramente impedido, completou de cabeça para a rede. O juiz italiano Alberto Rosetti consultou o auxiliar sobre o lance, mas o erro foi confirmado. As imagens do lance foram mostradas no telão do estádio, revoltando os mexicanos.

O time de Maradona não fazia grande atuação, mas o México ajudava. Aos 32 minutos, o lateral direito Osorio simplesmente tocou a bola nos pés de Higuaín, que teve o trabalho de driblar o goleiro e tocar para a rede, fazendo seu quarto gol no Mundial. Ele é o artilheiro da competição.

Com dois gols de desvantagem, os mexicanos tiveram que sair para o jogo, o que facilitou a vida dos atacantes sul-americanos. Por pouco o terceiro gol não saiu em chute Di María bem defendido por Perez e em cabeçada de Higuaín para fora após cruzamento da direita de Otamendi.

O México ameaçou pressionar a Argentina pelo empate no início do segundo tempo, mas Tevez acabou com qualquer esperança do rival já aos sete minutos. O ex-corintiano acertou uma ‘bomba’ de fora da área, no ângulo esquerdo de Perez.

Os bicampeões do mundo relaxaram após o terceiro gol e só o México parecia disposto a jogar no restante da etapa final. Aos 25 minutos, Heinze tirou chute de Giovanni em cima da linha. No minuto seguinte, boa troca de passes do ataque terminou em Javier Hernandez, que girou e diminuiu com forte arremate no canto direito de Romero. A reação parou ai.

O México se despede do Mundial nas oitavas de final pela quinta vez seguida. A única vez em que ‘El Tri’ chegou às quartas foi em 1970 e 1986, dentro de casa. O duelo no Soccer City ainda confirmou a ‘freguesia’ da equipe diante do adversário de hoje: em 26 partidas, dez terminaram empatadas, a Argentina venceu 12 e o México, apenas quatro.

Créditos : Espn Brasil

Alemanha mata o jogo no contra ataque e elimina Inglaterra da Copa

Um dos clássicos de maior rivalidade do futebol europeu e mundial começou bem disputado no meio-de-campo, e a primeira grande oportunidade de gol não demorou muito a aparecer. Aos cinco minutos, a Alemanha quase tirou o zero do placar com Özil, que recebeu dentro da área, dominou com categoria e chutou cruzado, para a boa defesa de James.

O primeiro lance de perigo da Inglaterra aconteceu aos 11 minutos, quando Milner fez um cruzamento fechado em busca de Defoe, mas o zagueiro Mertesacker chegou na antecipação e tirou dali. Aos 14, foi a vez de a Alemanha tentar a bola levantada na área, com Lahm, que acionou Klose, mas o goleiro James saiu bem e ficou com a bola.

O English Team teve uma boa chance de sair na frente aos 18 minutos, em cobrança de falta na intermediária. Mas Frank Lampard não foi feliz na cobrança e mandou na barreira alemã. Na sequência do lance, Gerrard dominou pela direita e fez o cruzamento, mas a bola passou por toda a extensão da grande área e saiu em tiro de meta para os bávaros.

Mas a maior consistência da Alemanha no início da partida deu resultado aos 20 minutos da etapa inicial. O goleiro Neuer deu um chutão para frente, Klose ganhou na velocidade de Terry e tocou com precisão na saída de James para fazer 1 a 0 sobre a Inglaterra. Foi o 12º gol do artilheiro na história dos Mundiais e, com ele, o atacante se igualou a Pelé e está a apenas três tentos de Ronaldo, o líder da lista.

O time comandado pelo técnico Fabio Capello ainda tentou responder e teve dois bons momentos aos 24 e aos 26 minutos. Primeiro, foi a vez de Wayne Rooney, discreto neste Mundial, que partiu com a bola dominada pelo meio e arriscou da intermediária, completamente sem direção. Depois, foi Barry quem chutou de longe, mas Neuer pegou.

O show da jovem equipe da Alemanha sobre a desorganizada defesa inglesa continuou na sequência do primeiro tempo. Aos 30 minutos, Klose quase marcou seu segundo no jogo ao receber bom passe de Özil, que tabelou com Müller, mas James fez a defesa.

Mas os britânicos não resistiram à pressão aos 31, quando os bávaros fizeram um golaço. Klose tocou para Müller, que virou o jogo na esquerda para Podolski. Mesmo sem ângulo, o jogador chutou no canto esquerdo do goleiro James e fez 2 a 0. Parecia que a partida estava liquidada. Só parecia.

Mesmo sem apresentar um grande futebol, a Inglaterra “achou” o gol aos 36 minutos: Gerrard fez o cruzamento da direita, o goleiro Neuer saiu em vão, e Upson tocou de cabeça e diminuiu para 2 a 1. Mas um momento histórico estaria reservado para os 38 minutos: Lampard chutou de fora da área, a bola encobriu Neuer, tocou no travessão e caiu dentro do gol. Muito dentro do gol. Mas a arbitragem invalidou o lance, no maior erro dos juízes no Mundial até aqui.

Foi uma espécie de “troco” à Inglaterra, que conquistou seu único título mundial, em 1966, contra a própria Alemanha, com um gol irregular validado pela arbitragem na grande decisão (vitória inglesa por 4 a 2, na prorrogação). Naquela ocasião, a bola também bateu na trave e não entrou, mas o juiz validou o lance e prejudicou a Alemanha.

Contra-ataque mortal

No início da etapa final, os ingleses quase empataram em cobrança de falta de longe de Lampard, que acertou o travessão de Neuer aos seis minutos. Com maior pressão, o English Team começou a tocar mais vezes na intermediária de ataque, mas deixava alguns espaços na defesa, e Thomas Müller aproveitou um deles para tocar de biquinho da entrada da área, mas foi travado, e a bola saiu à esquerda de James.

Mas um contra-ataque letal da Alemanha, bem ao estilo da equipe comandada pelo técnico Joachim Löw, praticamente liquidou a partida aos 21 minutos. Schweinsteiger, com muita categoria, disparou pela esquerda com a bola dominada e fez o passe preciso para Müller. O jogador só teve o trabalho de dominar rápido e chutar no canto de James: 3 a 1.

O golpe definitivo na equipe de Fabio Capello veio aos 25 minutos. Em mais um contra-ataque certeiro, desta vez puxado por Özil, a bola sobrou limpa para Müller, no meio da área, de frente para o goleiro James, só tocar para as redes. Era o quarto gol alemão na partida, sacramentando a goleada sobre os rivais ingleses e a classificação às quartas de final da Copa do Mundo.

Créditos : Espn Brasil

Gana e EUA vão pra prorrogação, time africano leva a melhor e segue para as quartas


Gana, única remanescente da África na Copa, venceu os Estados Unidos por 2 a 1, neste sábado, na prorrogação e honrou o nome dos ‘donos da casa’ na competição classificando-se às quartas de final. Boateng marcou no primeiro tempo, Donovan empatou no segundo, e Gyan fez no tempo complementar.

Logo aos quatro minutos, os ganeses abriram o placar no primeiro lance de perigo na partida. O meia Clark perdeu bola no meio campo e permitiu que Boateng fizesse jogada individual. O ganês carregou a bola até à área e chutou rasteiro. Howard não alcançou. Festa para Boateng, alemão de nascimento que, diferentemente de seu irmão, convocado para a seleção germânica, decidiu defender a pátria de seu pai.

As principais jogadas da partida surgiam de erros das respectivas defesas. Como aos 17 minutos, quando Cherundolo fez falta dura atrás, e permitiu que Gyan cobrasse falta perigosa defendida pelo goleiro dos EUA.

Os Estados Unidos tiveram chance de marcar momentos depois. O volante Bradley, filho do treinador do time, recebeu bom passe pela esquerda, cruzou com liberdade, mas foi interceptado pelo goleiro Kingson. No final da primeira etapa as duas equipes estiveram próximas de balançar a rede. Primeiro foi a vez dos EUA. Findley recebeu bola livre cara a cara com Kingson, que defendeu bem com os pés.

Na sequência, Kingson cobrou tiro de meta, Demerits deixou passar, e Asamoah aproveitou. Howard defendeu o arremate e impediu que os africanos fossem para o intervalo com uma vitória mais larga.

Na volta do intervalo, o técnico Bob Bradley colocou trocou um atacante pelo outro ao colocar Feilhaber na vaga de Findley e logo nos primeiros instantes o jogador quase empatou a partida. Altidore fez o pivô e serviu Feilhaber. O chute parou em grande defesa de Kingson.

Os EUA partiram para cima para conquistar a igualdade e deixaram espaços na retaguarda. Gana quase fez mais um quando Ayew jogada em velocidade pela direita e entou encontrar Asamoah do outro lado da área com cruzamento. A zaga estadunidense não deixou.

Aos 14 minutos, Jonathan acertou rival de forma violenta dentro da área, mas o juiz não marcou nada. No minuto seguinte, Dempsey passou pela marcação com habilidade e foi ‘atropelado’ por Jonathan, que recebeu amarelo e não enfrenta o Uruguai. Desta vez o árbitro assinalou a infração. Líder do time, o meia Landon Donovan cobrou. A bola bateu na trave e entrou.

Os norte-americanos não diminuíram o rítmo e podiam ter virado o marcador. Aos 32 minutos, Bradley invadiu a área rival, mas chutou muito fraco. Logo depois, Altidore 'brigou' com Jonathan e conseguiu bater para o gol. A bola passou perto da trave esquerda de Kingson. A partida foi para a prorrogação.

Assim como nos 90 minutos, Gana marcou no começo. Aos dois minutos, a zaga estadunidense voltou a ‘bater cabeça’. Bocanegra trombou com Gyan e, enquanto o zagueiro procurava a bola, o atacante chutava forte para dar a vitória aos africanos.

Os EUA ainda se lançaram ao ataque para forçar a disputa por pênaltis. Mas a pressão norte-americana parou na ‘retranca’ ganesa e nas mãos de Kingson.

Os ganeses terão pela frente o Uruguai, que mais cedo passou pela Coreia do Sul. O jogo acontece na próxima sexta-feira, às 15h30, em Johanesburgo. O zagueiro Jonathan e o atacante Suárez, suspensos pelo segundo cartão amarelo, não jogam.

Créditos : Espn Brasil

26 de junho de 2010

Com dois gols de Suarez, Uruguai derrota Coreia do Sul por 2x1 e segue para as quartas

A partida começou muito movimentada, e os sul-coreanos surpreenderam a equipe do técnico Oscar Tabárez e tiveram a primeira grande oportunidade da partida. Logo aos seis minutos, Chu-Young cobrou falta pela esquerda, próxima da área, e mandou a bola na trave direita do gol de Musler, com muita categoria.

Mas não demorou muito para que a Celeste tirasse o zero do placar em Porto Elizabeth. Aos dez minutos, Forlán recebeu bom lançamento pela esquerda e cruzou na área na medida para Luis Suarez. O atacante uruguaio contou com a falha do goleiro Sung-Ryong, que deixou a bola passar, e só tocou para as redes: 1 a 0.

Após sofrer o gol, a Coreia do Sul perdeu o embalo do início do jogo e não criou muitas chances para empatar na etapa inicial. A melhor delas só saiu aos 31 minutos: Chu-Young disparou em velocidade pelo meio e arriscou o chute de pé esquerdo, mas a bola passou rente à trave do goleiro Muslera.

O último bom momento do primeiro tempo aconteceu aos 38 minutos, em um contra-ataque perigoso do Uruguai. Forlán fez um lançamento preciso para Suárez cabecear, mas o goleiro sul-coreano Sung-Ryong, bem posicionado, foi mais rápido e evitou que o atacante uruguaio cabeceasse.

Aos 44, o árbitro alemão Wolfgang Stark ainda deixou de assinalar um pênalti claro a favor da Celeste: Jung-Soo colocou a mão na bola dentro da área após chute de Maximiliano Pereira e desviou a trajetória da Jabulani. Os uruguaios reclamaram muito, mas a arbitragem considerou o lance normal.

Na etapa complementar, já sob uma chuva intensa, quem chegou primeiro foi o time uruguaio, novamente com Luis Suárez. Aos seis minutos, o atacante recebeu na intermediária em um rápido lance de contra-ataque da Celeste, mas se precipitou ao chutar de fora da área. O goleiro Sung-Ryong fez fácil defesa.

Mas os sul-coreanos deram sua resposta nos minutos seguintes e passaram a encurralar o adversário, o que não conseguiram fazer com tanta intensidade nos primeiros 45 minutos. Aos sete minutos, Lee fez bom cruzamento pela esquerda, Park Chu-Young deixou passar, a bola sobrou para Ji-Sung, mas Muslera chegou primeiro e fez a defesa. Aos oito, Chu-Young, mais uma vez, recebeu na entrada da área e bateu forte, mas mandou por cima do gol.

Tanta pressão dos asiáticos resultou no gol de empate da Coreia do Sul, fazendo justiça ao maior volume de jogo da equipe no segundo tempo. Aos 24 minutos, após cruzamento da esquerda, o zagueiro Victorino, que havia acabado de entrar no lugar de Godín, desviou mal de cabeça. Na sobra, Lee Chung Yong se antecipou a Lugano e aproveitou falha do goleiro Muslera, que saiu mal do gol, para deixar tudo igual: 1 a 1.

Mas a vitória uruguaia foi sacramentada aos 35 minutos, em um lance de muita categoria de Luis Suárez. Ele dominou na entrada da área, invadiu, fez a pinta em cima da marcação sul-coreana e acertou um chute preciso, no ângulo superior esquerdo do gol de Sung-Ryong. Era o segundo gol do Uruguai, o segundo de Suarez, o da vitória e o da classificação celeste às quartas de final da Copa do Mundo.

Nas quartas de final do Mundial, a equipe comandada pelo técnico Oscar Tabárez terá pela frente o vencedor do duelo entre duas surpresas da competição, Gana e Estados Unidos, na próxima sexta-feira, em Johanesburgo. Ganeses e norte-americanos jogam ainda neste sábado, às 15h30 (horário de Brasília), em Rustemburgo.

Créditos : Espn Brasil

Espanha vence o Chile e ambos se classificam, já a Suiça empatou com Honduras e ambas estão fora

A Espanha não deu chance para um novo fiasco europeu na Copa do Mundo e venceu o Chile por 2 a 1 nesta sexta-feira, classificando-se para as oitavas de final. Líder do grupo H, a ‘Fúria’ fugiu da seleção brasileira, mas enfrentará outro duro adversário, Portugal, na próxima fase. O Chile se beneficiou do seu bom início de competição no qual venceu Honduras e Suiça e também segue na disputa. Será o adversário do Brasil. Suiça e Honduras ficaram no 0 a 0 nesta sexta e estão eliminados.

Villa, artilheiro do Mundial junto com Higuaín e Vittek – todos com três gols -, e Iniesta marcaram no triunfo da equipe espanhola, que foi diferente hoje - Millar descontou. Os europeus ‘aceitaram’ a pressão ofensiva dos sul-americanos no Estádio Loftus Versfeld, em Pretória, e jogaram no erro do adversário.

Estratégia acertada, que permitiu à Espanha abrir 2 a 0 já no primeiro tempo e, ai sim, trocar passes de forma paciente. O gol de Millar no começo da etapa final não atrapalhou. Depois de uma derrota preocupante para a Suíça na estreia, os favoritos ao título terminaram a primeira fase com duas vitórias.

A Espanha enfrenta Portugal na próxima terça-feira, às 15h30, no Estádio Green Point, Cidade do Cabo. Um dia antes os chilenos duelam às 15h30 com a seleção brasileira em Johanesburgo, no Estádio Ellis Park.

E o que esperar de uma partida entre um time reconhecidamente defensivo e outro que ainda não havia marcado sequer um gol nesta Copa do Mundo? Um empate sem gols, claro. E assim foi a partida entre Suíça e Honduras nesta sexta-feira, em Bloemfontein, resultado que deixou as duas equipes sem a sonhada vaga nas oitavas de final do Mundial.

Com este resultado, a Suíça deixa a Copa com quatro pontos e o terceiro lugar, enquanto Honduras se despede do Mundial com apenas um ponto e a lanterna do grupo H.

Créditos : Espn Brasil

Brasil e Portugal empatam e conseguem classificação enquanto Costa do Marfim ganha da Coreia do Norte e ambos estão eliminados

É uma rotina desde 1982. Pela oitava Copa do Mundo seguida, o Brasil acaba a fase de grupos em primeiro lugar. Os sete pontos no grupo G foram suficientes para isso depois do empate em 0 a 0 com Portugal, em Durban.

Foi o pior dos três jogos da seleção brasileira na África do Sul, após as vitórias sobre Coreia do Norte e Costa do Marfim. Daniel Alves e Nilmar, substitutos de Elano e do poupado Robinho, participaram bastante, mas sem sucesso. Julio Baptista fez um jogo pífio, mostrando o que todos sabem: a seleção terá problemas quando não puder contar com Kaká.

Felipe Melo levou amarelo e foi substituído ainda no primeiro tempo por Josué. Luis Fabiano e Juan também levaram amarelo, em um jogo duro no primeiro tempo, sem graça no segundo.

Agora, a seleção brasileira atua na próxima segunda-feira em Johanesburgo, no Estádio Ellis Park, contra o Chile. Portugal atua na Cidade do Cabo, no Estádio Green Point, no dia seguinte.

A Costa do Marfim entrou em campo nesta sexta-feira precisando golear a Coreia do Norte por oito gols de diferença e ainda torcer por uma vitória brasileira diante dos portugueses para se classificar às oitavas de final da Copa do Mundo da África do Sul. Mas com um empate sem gols entre Brasil e Portugal e uma vitória por apenas por 3 a 0, os marfinenses encerram sua participação no Mundial e deixam Gana como única seleção do continente africano remanescente na competição.

Com uma escalação ofensiva, a seleção da Costa do Marfim partiu para cima e dominou completamente o adversário. Com inúmeras chances perdidas, os marfinenses abriram o placar aos 13 minutos de jogo, com Yaya Touré de fora da área. Ainda na primeira etapa, após bela jogada de Drogba, Romaric fez mais um de cabeça. No segundo tempo, Kalou completou cruzamento da esquerda e deu números finais à vitória.

Com o resultado, os marfinenses terminaram em terceiro lugar do grupo G, com quatro pontos e um saldo. Já os norte-coreanos se despedem da Copa do Mundo com a pior campanha até agora. Foram três derrotas, 12 gols sofridos e apenas 1 marcado.

Créditos : Espn Brasil

24 de junho de 2010

Holanda segue para as oitavas com 100% de aproveitamento e o Japão convence contra Dinamarca e pega os paraguaios na próxima fase

Já classificada às oitavas de final da Copa do Mundo da África do Sul, a Holanda entrou em campo nesta quinta-feira, no Estádio Green Point, na Cidade do Cabo, com o único objetivo de assegurar a primeira colocação do grupo E. E conseguiu. O time do técnico Bert van Marwijk bateu Camarões por 2 a 1 e chegou aos nove pontos na chave, com 100% de aproveitamento. Os africanos, que já estavam eliminados, saem do Mundial sem nenhum ponto.

O destaque da partida ficou por conta do retorno do meia-atacante Arjen Robben, que começou no banco de reservas e entrou no lugar de Van der Vaart aos 27 minutos do segundo tempo. Robben se machucou sozinho em amistoso contra a Hungria antes da Copa (goleada holandesa por 6 a 1) e ficou cerca de 20 dias fora de combate. Ele deu início à jogada do segundo gol, de Huntelaar.

Nas oitavas de final do Mundial, a seleção holandesa, que vem adotando um futebol "pragmático" na competição, ao contrário das exibições vistosas de outras Copas, terá pela frente a segunda colocada do grupo F, a Eslováquia, que garantiu a classificação nesta quinta-feira com a vitória por 3 a 2 sobre a atual campeã Itália.

O Japão precisava apenas de um empate, mas venceu a Dinamarca por 3 a 1 nesta quinta-feira e classificou-se às oitavas de final da Copa do Mundo da África do Sul. Honda, Endo, em cobranças de falta, e Okasaki marcaram e Tomasson descontou no Estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo.

Na próxima fase os nipônicos, que terminaram na segunda colocação do grupo E, duelam com o Paraguai. A partida acontece na próxima terça-feira, às 11h, no Estádio Loftus Versfeld, em Pretória. A primeira colocada Holanda pega a Eslováquia. A Dinamarca, em terceiro, e Camarões, quarto, foram eliminados.

O Japão chega pela segunda vez em sua história à segunda fase do Mundial, a primeira fora de casa – a outra oportunidade foi em 2002, na Copa de Japão e Coreia. Desempenho melhor que o da competição passada, quando perderam dois jogos e empataram o outro, caído logo no início. Na África do Sul, os japoneses têm a companhia dos sul-coreanos como representantes asiáticos nas oitavas de final.

Créditos : Espn Brasil