Esperava-se que na condição de possíveis surpresas, Argélia e Eslovênia fossem partir para o ataque desde o início da partida. E até pareceu que seria assim quando logo aos três minutos, Belhadj cobrou falta com perigo da intermediária, mas o goleiro esloveno Handanovic fez ótima defesa.
A partir daí, muito toque de bola no meio campo. E nada de chances criadas. Com muitos passes errados de ambos os lados, as jogadas não fluíam. Aos 18, Ziano então decidiu mudar a estratégia e colocar a bola na área pelo alto mesmo, mas Matmour, sempre isolado, não conseguiu alcançar.
Aos 20, a Eslovênia teve falta pelo lado direito do ataque, bem próximo à linha lateral. Birsa cobrou em direção ao gol, forte, mas o goleiro Chaouchi saiu de soco e aliviou o perigo. E o que era para ser uma das opções durante a partida, virou algo de rotina. A Argélia, mais presente no ataque, embora não isso não tenha significado muito, passou a só alçar bolas na área. Sempre sem sucesso.
Aos 34, outra vez bola alçada na área. Desta vez proveniente de uma falta na lateral esquerda do ataque
argelino e que resultou em escanteio. Na cobrança, a chance mais clara de gol da primeira etapa até então. Halliche subiu mais que a zaga eslovena e cabeceou rente à trave esquerda do arqueiro Handanovic.
O lance parece ter animado os africanos, que aos 39 chegaram de novo, mais uma vez pela esquerda e sempre com o lateral Belhadj. Ele inverteu o jogo, e Matmour, na direita, cortou para dentro, bateu de esquerda e mandou por cima do gol.
Aos 42, Birsa encarregou-se de dar o ar da graça esloveno no confronto. O camisa 10 recebeu na intermediária, girou e bateu forte de esquerda, mas no meio do gol, no alto. Chaouchi fez sua ponte e mandou para escanteio, que acabou não dando em nada. E foi só.
Na segunda etapa, ambas as equipes voltaram ao gramado sem alterações. Mas já aos 7 minutos, o técnico da Eslovênia, Matjaz Kek, sacou Dedic e colocou Ljubijankic, um atacante por outro. A partida era um pouco mais acelerada que na primeira etapa.
Aos 10, o argelino Yebda arriscou chute de fora da área, fraco, o que facilitou a defesa de Handanovic. Aos 13, Saad Raâdane sacou Djebour e colocou Ghezzal na Argélia. O atacante, forte, tomou amarelo por puxar Suler antes de completar um minuto em campo.
Aos 14, Kirm entrou bem pela esquerda e chutou, mas o argelino Chaouchi pegou em dois tempos. E aí foram 10 minutos sem nada de criativo. Só aos 24, nova oportunidade de gol. E fraca. Após cruzamento da esquerda do ataque, Ghezzal desviou de cabeça, mas mandou longe.
Aos 27, Ghezzal resolveu chamar a atenção do jogo para si. Após lançamento, em que não chegaria na bola, esticou o braço e a atocou. Como já tinha cartão amarelo, recebido com menos de um minuto em campo, tomou o segundo e, consequentemente, o vermelho. Expulso.
E quando parecia que tudo ficaria empatado, Koren arriscou chute da entrada da área, contou com um frangaço do goleiro Chaouchi, que pulou no canto esquerdo e não achou a bola, e achou a vitória para os eslovenos, que foram mais tímidos que a Argélia durante toda a partida.
FICHA TÉCNICA
ARGÉLIA 0 X 1 ESLOVÊNIA
Grupo C
Local: Estádio Peter Mokaba, em Polokwane
Data: 12 de junho de 2010 (sábado)
Horário: 8h30h (de Brasília)
Árbitro: Carlos Batres (GUA)
Auxiliares: Leonel Leal (CRC) e Carlos Pastrana (HON)
Gol: Koren (Eslovênia), aos 34 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Radosavljevic e Komac(Eslovênia); Yebda e Ghezzal (Argélia)
Cartão vermelho: Ghezzal (Argélia)
Argélia: Chaouchi; Yahia, Bougherra, Halliche e Belhadj; Yebda, Lacen, Ziani, Kadir; Djebour (Ghezzal) e Matmour (Saifi)
Técnico: Saad Raâdane
Eslovênia: Samir Handanovic; Breko, Suler, Cesar e Jokic; Koren, Radosavljevic, Kirm, Birsa (PecniK) e Zlatko Dedic (Ljubijankic); Novakovic
Técnico: Matjaz Kek
Créditos : Espn Brasil
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