A decisão começou com o Benfica buscando o gol. E o impeto ofensivo foi premiado logo aos 10 minutos. O meia Ruben Amorin recupera bola no meio de campo e chuta da entrada da área, rasteiro no canto do goleiro Nuno, que deixou a bola passar.
Depois do gol o Porto não se abalou e começou a encurralar o time do Benfica em sua defesa, mas apesar disso, o time não provocou grandes sustos. Aos 45, o Benfica encontrou espaçou e aumentou o placar. Carlos Martins pegou a bola no meio de campo e acertou um chute forte a mais de 30 metros do gol, fazendo 2 a 0.
Após o final do primeiro tempo a torcida do Porto se revoltou com a derrota e arrancou várias cadeiras das bancadas. Uma delas caiu em cima de uma das traves, atrasando o reinício da partida.
Com o segundo tempo, mais cadeiras voaram para dentro de campo. A torcida protestava contra a atuação do Porto, que não continuava das melhores. A ira da torcida parece ter sido transportada para o zagueiro Bruno Alves. Aos 11, em lance sem bola, o jogador pisou em Alan Kardec, e o juiz não marcou nada. Três minutos depois Raul Meireles, que tinha cartão amarelo, também pisou em Kardec, depois de o atacante, no chão, ter prendido a bola com as pernas.
O jogo caiu muito de nível no segundo tempo. O Porto parecia perdido em campo e partia para uma pressão sem organização. Enquanto isso, a torcida do Benfica fazia a festa nas arquibancadas e ainda foi coroada com o golpe de misericórdia. Cardozo, que substituiu Kardec, recebeu passe após boa trama de Saviola e colocou no fundo do gol, garantindo o primeiro título do Benfica na temporada.
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